data-filename="retriever" style="width: 100%;">Uma pequena pausa nos escritos sobre a economia de Santa Maria para versar sobre um assunto que, há muitos anos, me fascina, e acho que também é de interesse de muitas pessoas. Então, se pergunta: somos livres? Vocês caros (as) leitores conseguem responder essa pergunta? O que é liberdade para nós? Já antecipo que não vou conseguir responder todas essas questões, no entanto pelo mesmo quero despertar o interesse e a curiosidade sobre tal fato.
E já digo que, em setembro desde ano, sairá um livro sobre esse tema da "brilhante" Economista Deirdre McCloskey. Fiquem atentos, vale a leitura! Digo isso porque assisti recentemente a uma entrevista desta Economista falando sobre liberdade. E esta entrevista, novamente, despertou em mim a vontade de refletir sobre o tema. Além, é claro, em tudo aquilo que nós estamos passando contemporaneamente.
Em sua entrevista, a Economista retrata que o seus pressupostos, a sua base filosofal sobre o tema é oriunda de parâmetros positivos, conversadores e liberais. Dimensões essas que eu também pactuo. Bom, em primeiro lugar como é bom ser livre, né? Considero como um dos maiores princípios que o ser humano possa ter, além e claro de bons costumes, ética, sentimentos, amor e atitudes libadas.
Pois, então, o argumento que quero salientar é o da liberdade e o progresso da economia social. Não há como existir progresso em uma sociedade sem ela ser livre. Vejamos os dados e conclui-se que as sociedades mais modernas são aqueles que perpetuam a liberdade. Temos que rever a força do Leviatã entre nós. Aqui em nosso país somos ainda muito dependentes do Estado.
Pode ser pela falta de segurança, mas enfim só seremos uma sociedade melhor se, efetivamente, executarmos a nossa liberdade. Por exemplo, ainda discutimos a privatização ou não do serviço de entrega postal e de mercadorias. E os argumentos são pífios quanto ao não privatizar, isto é, a empresa pública gera lucro. Não é assim que pensamos em um modelo mais livre, de forte concorrência. Vejam bem, o princípio é: o serviço de entrega é um bem público? Claro que não.
Ora, pois, então vivemos em liberdade total? Claro que não ainda. Dependemos muito ainda de um modelo patriarcal tendo o Estado como o principal promotor das coisas da vida. Pense nisso, veja ao seu redor que todas as "castas sociais" ainda hoje dependem do Estado. Seja o mais Rico ou o mais Pobre. Parece-me que temos que evoluir nisso o quanto antes para vivermos em maior harmonia e distribuição social. Existem ainda muito "clubismos", ideias dogmáticas que dominam as decisões por aqui.
Enfim, este texto é uma breve reflexão sobre ser livre. Temos muito a evoluir nisso. Como escrevi antes, a liberdade deveria ser um dos valores institucionais, tipo raiz, de todos (as) nós. E isso não que dizer uma sociedade anarquia, muito pelo contrário, com o total respeito às Leis, às pessoas e às instituições. Seguimos rumo ao um país mais livre, será?